Módulo 3.

3. Métodos para estimular a inovação coletiva

Resumo

Neste capítulo, irá explorar metodologias participativas que ajudam a transformar ideias em ações. Ferramentas como design thinking, mapas de empatia e workshops de cocriação são apresentadas como formas de incentivar a colaboração e a construção coletiva de soluções. Iremos refletir sobre como adaptar esses métodos às realidades de cada comunidade, respeitando o conhecimento e as práticas locais.

Muitas vezes, a inovação coletiva acontece quando as pessoas se reúnem para ouvir, imaginar, partilhar ideias e agir em grupo. Para que isso funcione de verdade, é importante usar métodos que apoiem a participação, o diálogo e a criatividade — elementos centrais da gestão participativa.

Essas abordagens devem fazer parte do Departamento de Inovação, que desempenha um papel fundamental no incentivo e na orientação desses processos. Esse departamento pode organizar formações, reuniões e atividades que promovam o uso dessas ferramentas e ajudem a manter um ambiente de inovação forte e colaborativo. Já participou numa conversa simples em grupo que deu origem a uma ideia poderosa?

Seguindo as ideias de autores como Demo (2021) e Tenório (1998), reconhecemos que a inovação depende da escuta ativa, da responsabilidade partilhada e do respeito por diferentes formas de conhecimento.

Aqui estão alguns métodos úteis:

  • Design Thinking – Um processo centrado nas pessoas, focado na empatia e no teste de novas ideias. (Mais sobre Design Thinking no Módulo 6)
  • Mapas de empatia – Uma ferramenta para compreender melhor como os participantes se sentem e veem as coisas.
  • Workshops de cocriação – Espaços onde as soluções são construídas em conjunto, com base na experiência partilhada.
  • Círculos de Conversa – Conversas abertas e respeitosas que valorizam o conhecimento local.
  • Atividades visuais e sensoriais – Formas criativas de expressar e explorar ideias.

Contar histórias (Lambert & Hessler, 2018) também pode ser uma forma poderosa de dar sentido às experiências e aproximar as comunidades. Nesta perspetiva, a inovação não se resume apenas a ideias — é uma jornada partilhada de ouvir, criar e transformar.

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